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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Matéria do CQC - andar de bike em São Paulo

O programa CQC da Bandeirantes levou ao ar ontem uma reportagem sobre
o uso da bicicleta nas cidades. O nome do quadro é "proteste já" e
portanto tem uma postura bastante reinvindicató ria. São 15 min
tratando sobre o uso da bicicleta em SP em que o principal tópico é a
lei do 1,50m de distância.



domingo, 27 de setembro de 2009

Bicicletada na RPC



Matéria publicada na RPC na edição de sábado, dia 26/09/2009

sábado, 26 de setembro de 2009

Bicicletada de sábado, 26 de setembro de 2009



Valeu galera pela participação da bicicletada.
Espero que as discussões continuem na internet.

Gostaríamos da participação de mais gente bacana que curte bicicletas. 

A bicicletada tem grupo de discussão.

Comunidade no orkut. 

Fotos no flickr ( tem mais fotos lá)

E twitter:
http://twitter.com/bicicletadamga

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

grupo de discussão na internet

A bicicletada em Maringá possui um grupo de discussão na internet, que tem por objetivo facilitar um canal de comunicação com os ciclistas de Maringá.

Quer participar?

Envie um e-mail para  





é amanhã, sábado, dia 26/09/2009



BICICLETADA - que é?


A Bicicletada (www.bicicletada.org) é uma ciclo-passeata pacífica em que os ciclistas reivindicam seu espaço nas ruas, o cumprimento do Código de Trânsito e divulgam o uso da bicicleta como meio de transporte.
É a versão brasileira da "Massa Crítica" (http://criticalmasshub.com), protesto que acontece em várias cidades ao redor do mundo e que teve início há 10 anos em São Francisco.

Objetivos, Motivações
No Brasil, o Código de Trânsito traz uma série de artigos que regulamentam o uso da via pública pela bicicleta e determinam normas de segurança, como a obrigatoriedade de o motorista guardar 1,50m de distância ao ultrapassar o ciclista.
Porém essas normas não são cumpridas, muitas vezes por falta de informação por parte dos motoristas, muitas vezes por absoluto descaso das autoridades de trânsito com os ciclistas.
Por outro lado, freqüentemente o próprio ciclista não conhece seus direitos e deveres no trânsito e não consegue estabelecer uma convivência segura com os outros veículos.
A Bicicletada luta para virar esse jogo.

Organização da bicicletada
A Bicicletada não é vinculada a qualquer entidade ou empresa. É organizada e realizada pelos seus participantes. Não tem líderes ou guias e não impõe regras. É uma manifestação espontânea em que todos são responsáveis pela organização e condução da passeata. As discussões ocorrem em listas e reuniões.

Como é a Passeata
O trajeto das passeatas é variado, mas todas as passeatas têm a característica de serem passeios leves, em baixa velocidades, de maneira que todas as pessoas interessadas possam acompanha-la, mesmo que não tenha um bom preparo físico.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

amanhã, Dia Nacional do Trânsito



Manual integração da bicicleta na engenharia de trânsito de cidades latino-americanas e européias de porte médio - Urb-Al: Publicação européia que enfoca a bicicleta como solução para os problemas de mobilidade urbana, planejamento, segurança, infra-estrutura, economia e política da bicicleta como meio de transporte.



Gilson Aguiar da CBN Maringá comenta sobre o Dia Mundial sem carro em Maringá

Ouça o comentário aqui.

o exemplo de Bogotá

O colombiano David Toro, um dos principais incentivadores do uso de bicicletas como meio de transporte nas metrópoles da América Latina, fala de iniciativas bem sucedidas em Bogotá e de como o uso irracional do carro pode ser prejudicial ao motorista e às cidades.
Fonte: Museu da pessoa.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

guia de sobrevivência do ciclista maringaense

Texto de Fábio Angeoletto, biólogo da Rede nacional do observatório das metrópoles, publicado em O Diário.

Ele fala na viabilidade do uso da bicicleta como meio de transporte na cidade e dá dicas para pedalar com segurança.

Para ler a matéria, clique aqui.

Faltam 03 dias para a bicicletada

trânsito

Estamos andando para trás no que diz respeito aos meios de transportes urbanos, é o que afirma o especialista em trânsito e ex-diretor de Trânsito de Maringá, Luis Riogi Miura em entrevista para a CBN Maringá.

Ouça a entrevista aqui.

Dia Mundial sem carro em Brasília

Ministro das Cidades, Marcio Fortes (de capacete azul) pedala na Esplanada dos Ministérios. Foto: Celso Júnior/ AE Publicado no Estadão.com.br dia 22/09/2009

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Bicicletada do Dia Mundial sem carro

Olá! Para celebrar o Dia Mundial sem Carro aqui em Maringá faremos uma nova bicicletada.

O Dia Mundial Sem Carro ocorre todo dia 22/09 e é um movimento que começou em 1998 na França, se espalhou logo por algumas cidades da Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada edição mais adesões nos cinco continentes. Trata-se de um manifesto/reflexão sobre os gigantescos problemas causados pelo uso intenso de automóveis como forma de deslocamento, sobretudo nos grandes centros urbanos, e um convite ao uso de meios de transporte sustentáveis - entre os quais se destaca a bicicleta.

Apesar da data ser comemorada na terça feira, a bicicletada ocorrerá no sábado. Vista uma camiseta verde ( ou lenço, ou qualquer outro acessório) e junte-se a nós, a favor dos direitos dos ciclistas.

A concentração será na praça da catedral, como nas outras duas edições.

Serviço:
Bicicletada
Sábado, dia 26 de setembro de 2009
Concentração e saída da praça da catedral
Horário: 09h00.

Ajude-nos a divulgar a bicicletada!
Clique nos links abaixo, baixe os cartazes, imprima e saia distribuindo por aí. Quanto mais gente bacana vier, melhor!!!

Cartaz colorido para imprimir
Cartaz em preto e branco para imprimir.
Cartazes para imprimir, colar na bike no dia.

Saiba mais:
organização da bicicletada
o que é uma bicicletada
Fotos das bicicletadas anteriores.
Matéria do Jornal de Maringá, publicado no Dia Mundial sem carro.
Curitiba fechará principais ruas para o Dia Mundial sem carro.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

1º Desafio intermodal em Maringá na mídia

Matéria exibida no Paraná Tv 1º edição de hoje.

Comentário de Gilson Aguiar da CBN Maringá: www.cbnmaringa.com.br

Bicicleta vence desafio intermodal

foto: Marcelo Castro
O analista de sistemas e ciclista Roberto Mecking chegou primeiro ao destino do 1º Desafio Intermodal de Maringá que aconteceu ontem, as 18h00 partindo da Praça do Peladão. A bike fez o percurso com o tempo de 11min29seg, seguido por uma moto e e um patinador.

No total foram 10 participantes: dois ciclistas, dois motociclistas, dois motoristas de automóveis um roller e um passageiro de transporte coletivo.

Classificação final:
bicicleta (11mim29seg);
moto (13min30seg);
patins (19min11seg);
carro (22min);
ônibus (55min);

O resultado obtido em Maringá ontem foi o mesmo atingido em São Paulo e em outras cidades brasileiras: a bicicleta é o meio de transporte mais rápido para deslocamento nas cidades.

Então, já está mais que na hora de ter mais condições favoráveis ao uso como meio de transporte.



Leia mais:

Portal RPC
CBN Maringá
Site do Terra - ciclista vence desafio em São Paulo
Bicicleta vence até helicóptero no Desafio Intermodal em SP

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Video para o Dia Mundial sem carro

O clube de Criação do Paraná (CCPR) lançou um concurso para elaboração de uma campanha para o Dia Mundial sem carro, comemorado dia 22 de setembro, próxima terça feira.

Os vencedores foram
"A melhor alternativa para o planeta pode ser a melhor para você.”
Rodolfo Enrique Garcia / UTP
Fernando Duarte / PUCPR
Fabio Wilson Ribeiro / PUCPR
Eduardo Pereira Lubiazi / UTP
Abaixo, o video da campanha vencedora.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Carro a álcool polui tanto quanto a gasolina

Texto extraído do site do Estadão, 16/09/2009

João Domingos, de O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Dados divulgados ontem pelo Ministério do Meio Ambiente mostram que o álcool combustível pode poluir tanto quanto a gasolina. E que os motores com menor potência chegam a poluir mais do que os equipamentos com maior capacidade. O cálculo foi feito com base na Nota Verde (veja quanto o seu carro polui), que informa, para veículos fabricados em 2008, as medições da emissão de três gases poluentes - o monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos e óxido de nitrogênio.

Em relação ao CO2, um dos principais causadores do efeito estufa, o álcool, por ser renovável, tem suas emissões neutralizadas pela absorção de gases feita pelas folhas da cana-de-açúcar no cultivo da planta.

No ranking de 258 provas sobre poluição e emissão de gases a que as empresas submeteram os veículos, as melhores notas (que variam de 0 a 10) foram dadas a carros que usavam gasolina no momento dos testes. O campeão foi o Ford Focus 2008, motor 2,0 DOHC I-4 SFI, o que jogou por terra o mito de que veículos com motores menos potentes poluem menos. Pelo contrário. Do primeiro ao sétimo lugar entre os menos poluidores, prevaleceram os motores mais potentes, de 1,4 cilindradas a 3,5. De acordo com Márcio Veloso, analista ambiental do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores do Ibama, os motores de menor cilindrada poluem mais porque exigem mais força - e consequentemente maior consumo de combustível - para fazer o carro se movimentar. O álcool, por queimar mais rápido que a gasolina, libera mais gases.

Coube a um Fiat Uno com motor de mil cilindradas o oitavo lugar entre os menos poluentes. Por coincidência, na hora do teste, a montadora usava o álcool como combustível. Quanto à emissão de CO2, um Fiat de mil cilindradas, de oito válvulas, e motor L5, com gasolina, obteve a nota 10, o que representa zero de liberação de gases. O segundo lugar na emissão de CO2 coube também a um Fiat, mas modelo Uno Way, motor 1,0, gasolina. Ele obteve nota 9,9.

A tabela com todas as notas para os veículos fabricados em 2008 pode ser acessada na página do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no link Nota verde. Lá, pode-se verificar se o carro é pouco ou mais poluente e se emite mais ou menos gases que contribuem para o aquecimento global. É possível também saber detalhes sobre os poluentes emitidos.

Da poluição veicular, 99% resultam da liberação de monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxido de nitrogênio. "Achamos que divulgar os dados poderia levar proprietários a observar quais os veículos que poluem ou emitem mais ou menos gases", disse o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

Repercussão

O coordenador do Laboratório de Poluição da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Saldiva, considera uma ótima notícia a divulgação das informações. "Mostra que, neste caso, o governo foi mais forte que as montadoras."

Ele pondera que, com o tempo, os consumidores adotarão um costume já estabelecido na Europa e na América do Norte: levar em conta o impacto ambiental ao adquirir um automóvel.

Apesar dos benefícios da iniciativa, especialistas fazem ressalvas. "Por uma questão de saúde pública, o governo deveria pensar em investir na tecnologia de veículos que não poluem, incentivando o transporte limpo", diz João Talocchi, coordenador da campanha de clima do Greenpeace Brasil.

Além disso, pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) aponta que, de 11 montadoras instaladas no País, nenhuma delas publica na internet os níveis de emissão de gases poluentes e de efeito estufa dos veículos que produz.

Night bikers

Como sempre, hoje tem pedalada noturna com os Night Bikers. Aberto a quem tiver interesse, é só estar atá as 19h30 na frente da loja bikeshow, que é o local de partida. De percurso leve, de aproximadamente 01h30 de duração. A pedalada noturna é promovida pelo Luis, da Bikeshow.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

os ricos e o transporte público

Navegando pelo blog Retratos do Mundo flutuante do arquiteto e ciclista residente em Londrina, Carlos, encontrei uma entrevista que foi publicada inicialmente pelo jornal Folha de São Paulo com o ex prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa. A cidade sofreu uma enorme transformação em 1997, quando associações e atores da sociedade civil lançaram um projeto intitulado "Bogotá como Vamos".

Assim como no Brasil, a população conservava uma enorme descrença nos governantes e instituições políticas. O movimento estimulou a participação da população nos processos políticos e administrativos. A estratégia foi compilar e divulgar os indicadores de qualidade de vida da cidade e, por meio deles, fiscalizar melhor as ações da administração pública, conduzindo-a para um postura mais transparente. Pegando o gancho da campanha, o movimento estruturou um plano de metas, obrigando os candidados a prefeitura a apresentarem versões detalhadas das propostas apresentadas no início da gestão. E durante os mandatos, especialistas passaram a acompanhar os resultados obtidos a partir dos compromissos de campanha.

Houveram resultados bem animadores. A sonegação fiscal baixou exponencialmente e,em 2006, 96% dos habitantes da cidade estavam em dia com os tributos, havendo até quem se dispusesse a pagar mais, confiantes no bom uso da verba. Aumentou-se expressivamente a quantidade de espaços como parques, bibliotecas e ciclovias. A taxa de homícios baixou de 18 por 100 mil habitantes, onde antes era de 80 por 100mil.

São Paulo, inspirada nesta mobilização na capital da Colômbia lançou o Movimento Nossa São Paulo, e espera bons resultados como Bogotá.

Abaixo, entrevista com Enrique Peñalosa:

Os ricos e o transporte público
(Publicado na Folha de São Paulo, no caderno COTIDIANO, sábado, 06 de dezembro de 2008)

Numa cidade avançada, ricos usam o transporte público. Para ex-prefeito de Bogotá, é preciso restringir o uso dos carros para melhorar trânsito.

A única forma de reduzir os congestionamentos é restringir o uso do carro. Para Enrique Peñalosa, prefeito de Bogotá de 1998 a 2001 e responsável por iniciar a implantação do Transmilênio, sistema de ônibus rápido, nenhum transporte público resolve o problema do trânsito se os carros não forem retirados das ruas. Em São Paulo para o Urban Age, conferência internacional sobre urbanismo que acabou ontem, Penãlosa, que hoje atua como consultor, falou à Folha sobre a importância de uma boa calçada e de um transporte público eficiente e disse que a cadeira de rodas é a melhor máquina de planejamento urbano. (MARIANA BARROS)

FOLHA - O que faz uma boa cidade?
ENRIQUE PEÑALOSA - Jan Gehl [urbanista dinamarquês que defende que as cidades priorizem ciclistas e pedestres] diz que é aquela em que os moradores têm vontade de sair de casa, estar nas ruas -não no shopping. Uma cidade tem de ser boa para as pessoas mais vulneráveis: crianças, cadeirantes, idosos, pobres, ciclistas. Transporte não faz ninguém feliz, é apenas necessário, como água potável. Mas se há um parque, isso faz as pessoas felizes. O desafio é criar a cidade para as pessoas, e não para os carros.
FOLHA - Que coisas melhoram a vida urbana?
PEÑALOSA - Os parques são algo necessário ou um luxo? Acho que as pessoas precisam, sim, de um espaço desses, não para sobreviver, mas para serem mais felizes. Todos em São Paulo jogam bola. Por que não há campos ou quadras públicas?

FOLHA - O que caracteriza uma cidade avançada?
PEÑALOSA - Temos uma idéia de que progresso é ter mais pessoas usando carros, mas nas cidades mais avançadas do mundo, como Zurique, na Suíça, ou Tóquio, no Japão, as pessoas quase não usam automóvel. Uma cidade verdadeiramente avançada é aquela em que os ricos usam transporte público, caminham e vão a parques. O contrário disso é quando os ricos usam helicópteros, vão a clubes fechados, a shoppings, moram em condomínios. Avanço é o que acontece no Central Park, em NY, onde 50 bilionários andam ao lado de pessoas que nem sabem onde vão dormir naquela noite.

FOLHA - Como fazer isso?
PEÑALOSA - Precisamos de segurança, diminuir a criminalidade. Agora, para fazer com que as pessoas usem transporte público é preciso restringir o uso de carros. Muita gente em SP tem carro, mas usa metrô. Não é porque adoram o metrô, mas porque é mais rápido, não precisa estacionar. De um lado, é preciso melhorar o transporte público; de outro, é preciso restringir o uso de automóveis. Há varias maneiras de se fazer isso. O rodízio é uma delas. Nenhum transporte público do mundo acaba com os congestionamentos. A única maneira é restringir o uso de carros. Tem de haver restrições a estacionamentos, sobretudo nas ruas. Outra forma é criar uma taxa, como em Londres, ou rodízio, como em SP e Bogotá.

FOLHA - Deve-se combater o carro?
PEÑALOSA - Não estou falando de restringir a compra, de colocar taxas na compra. É bom que as pessoas tenham carro, para poderem viajar, sair à noite. Elas só não devem usá-lo nas horas de pico. Vamos cobrar pelo uso, não pela aquisição. Ou cobrar mais caro pelo combustível. Gasolina no Brasil deveria custar três vezes mais, e o dinheiro arrecadado deve ser investido em transporte.

FOLHA - É preciso optar entre carros ou pessoa
PEÑALOSA - É possível medir a democracia analisando como o espaço público é distribuído entre pedestres, ciclistas, ônibus e carros. Quanto mais tender para os primeiros, mais democrática será. É uma questão política, não há nada técnico nisso. Se houver mais espaço para carros, haverá mais carros; menos espaço, menos carros. As cidades ricas, há 15 anos, decidiram não fazer mais vias para melhorar o trânsito.

FOLHA - A piora é porque a população está crescendo?
PEÑALOSA - Não. Pode parecer que fazer mais estradas melhora o trânsito, mas isso não é verdade. Você conhece uma única cidade do mundo que tenha resolvido o problema do trânsito fazendo vias maiores? Não há. Nos EUA, apesar das estradas gigantescas, o trânsito piora a cada ano. O que gera o trânsito é o número de viagens que cada automóvel faz e as distâncias que percorrem. Construir túneis e viadutos só faz com que os carros vão mais longe e façam mais viagens. Nos primeiros anos, isso alivia o trânsito, como já ocorreu em SP. Depois piora de novo.

FOLHA - É uma questão cultural?
PEÑALOSA - Sim. A classe média, que tem carro, só quer mais espaço para os carros. Vão do estacionamento do prédio ao estacionamento do escritório, ao estacionamento do shopping, ao estacionamento do clube e podem passar meses sem andar em um quarteirão. A única coisa que querem do governo é polícia e rodovias. Querem metrô não para usar, mas porque querem que os ônibus vão para o subsolo. Não querem que o ônibus tire o espaço dos carros.

FOLHA - É melhor investir em ônibus ou em metrô?
PEÑALOSA - Em SP, há três vezes mais gente usando ônibus do que metrô; é muito mais prático e barato. Londres, para 10 milhões de habitantes, tem 1.850 km de metrô. Proporcionalmente, SP, que tem 20 milhões, teria de ter 3.700 km de metrô [Grande SP tem hoje 322 km de transporte urbano sobre trilhos]. Ainda assim, Londres desloca 1 milhão a mais de pessoas em ônibus do que em metrô. Mesmo com metrô, é preciso um bom sistema de ônibus. A linha amarela que está sendo construída custa mais de US$ 150 milhões por km. Cada passageiro custa US$ 1,50. O Transmilênio custa US$ 10 milhões por km e cada passageiro, US$ 0,50. Leva 45 mil passageiros por hora por direção. Não estou dizendo que é melhor ou pior, mas é bom o suficiente.

FOLHA - E as calçadas?
PEÑALOSA - Calçadas são parte do sistema de transporte, porque a jornada começa quando saímos de casa. Uma calçada boa é símbolo de que o cidadão que caminha tem o mesmo valor de outro que tem um carro de US$ 30 mil. É símbolo de democracia. O que diferencia uma cidade boa de uma ruim é a qualidade das calçadas.
As de SP estão muito melhores agora do que há dez anos, principalmente nas áreas mais centrais. Se eu pudesse, amarrava o secretário de Planejamento numa cadeira de rodas e diria: vá andar pela sua cidade. Uma cadeira de rodas é a máquina do planejamento urbano.
FOLHA - Como o sr. avalia o programa Cidade Limpa?
PEÑALOSA - É um exemplo para o mundo. É o que de mais importante se passou em SP nos últimos dez anos.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

I Desafio Intermodal de Maringá



Como já foi publicado aqui antes, semana que vem comemora-se o Dia Mundial Sem Carro. A data incentiva as pessoas a deixarem seus carros em casa durante 01 dia e realizar seus deslocamentos a pé, de bicicleta, patins, skate, ou qualquer outro meio não motorizado.

Para comemoração do Dia Mundial sem carro, propomos o Desafio Intermodal para esta quinta feira, dia 17/09.

O que é ?

O desafio intermodal é uma atividade para avaliar a eficiência dos vários sistemas de transporte disponíveis na cidade. O desafio não é uma competição, na medida em que os participantes não estão lutando para chegar primeiro.
Os participantes saem de um mesmo ponto de partida com seu meio de transporte ( automóvel, ônibus, moto, bicicleta) até um local definido para a chegada.
Assim, estarão reproduzindo um comportamento cotidiano de milhares de pessoas que transitam pela cidade.
Não há um percurso definido, apenas um ponto de saída e chegada comum a todos participantes, que deverão cada um escolher o melhor percurso a ser realizado para o seu modal.
A partir disso são feitas análises objetivas e subjetivas das dificuldades enfrentadas por cada participante, as características de cada um e sugestão de melhorias para o trânsito como um todo.
Esse evento também é realizado em várias outras cidades do Brasil (Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre) e do mundo (Nova York, Edimburgh, Manchester).
Fonte (bicicletada Curitiba)

Objetivos:
- Verificar a eficiência qualitativa e quantitativa (tempo) de diversos meios de transporte disponíveis na cidade de Maringá;
- Avaliar os custos e benefícios de cada modal testado;
- Apontar potenciais e deficiências no trânsito de Maringá;

Modais Utilizados ( estamos convocando voluntários)
 02 ciclistas (esportista-profissional)
 02 ciclistas (usuário comum)
 02 motociclistas
 02 motoristas de carro de passeio
 02 pessoas que utilizarão o transporte coletivo (ônibus)

Quer participar??? Precisamos de pessoas dispostas a fazer o percurso com os meios de transporte acima. É só ter boa vontade e disposição para encarar o desafio. Entre em contato até quarta feira com Fernando Manosso (99143866)


Normas:

1. - Sair todos no mesmo horário (18:00hs) do local combinado; (participantes comparecer no local as 17:20hs)
2. - Cada participante deverá buscar seu modal a partir do horário definido, ou seja, usuários de modais particulares (motocicleta, bicicleta e carro) deverão retirar seus modais do local estacionado e usuários de coletivos deverão iniciar a busca por ponto e melhor ônibus a partir do horário definido;
3. - Os usuários de modais particulares deverão estacionar o modal ao chegar no ponto final;
4. - Não se trata de uma corrida, por isso todos deverão respeitar as leis de trânsito para cada modal e transitar normalmente sem excesso ou redução de velocidade;
5. - Cada participante deverá monitorar seu tempo de deslocamento do ponto de saída até o ponto de chegada e encontro com os demais participantes;
6. - Cada participante deverá memorizar o trajeto feito pelo seu modal para que possamos medir a quilometragem realizada por cada modal.
7. Ao chegar no ponto final definido, cada participante deverá estacionar seu modal para depois fechar o tempo de deslocamento;
8. Cada participante deverá, ao final expor sua avaliação qualitativa e quantitativa do trajeto realizado.

Serviço:
Desafio intermodal
Dia 17/09 ( quinta feira)
Horário: 18h00
Local: saída da Praça do Peladão e chegada na Praça Rotatória das Av. Dr Alexandre Rasgulaeff com Av Pedro Taques.
Percurso: cada participante fará seu próprio percurso, respeitando as leis de trânsito.
Participação: qualquer pessoa pode participar, desde que possua um dos meios de transporte acima citados. No caso das pessoas que farão o percurso de ônibus, é só estar lá.
Entrar em contato até dia 16/09, quarta feira com Fernando Manosso 99143866

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

pedal sábado!

Neste sábado uma galera vai fazer um percurso de aproximadamente 40 km ( ida e volta) de Maringá até Floriano, voltando por estrada de terra que passa por trás do aeroporto.

Quem tiver afim de ir, a saída será no posto Shell da av. paraná, próximo ao corpo de bombeiros, as 7:00 horas da manhã.
Contato: Ricardo
dive_br@hotmail.com

(daqui a pouco postarei o mapa do percurso)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Ciclovias? Não, queremos é um planejamento cicloviário!

O Planejamento Cicloviário é o instrumento capaz de estabelecer informações técnicas e parâmetros para implantação deste transporte. Ele deve abordar os seguintes aspectos:

- projeto geométrico (espaço útil, pistas, faixas, rampas, ilhas direcionais, rotatórias etc.)
- pavimentação (requisitos e tipos de pavimentos)
- drenagem (cuidados para o escoamento, respeitando o traçado original do terreno)
- sinalização (vertical e horizontal)
paisagismo (proteção ao sol, lazer - em bosques e parques -, auxílio em interseções
iluminação (criar áreas de maior visibilidade para ciclistas e segurança para o percurso noturno)
- estacionamentos (paraciclos, bicicletários, dimensões básicas, conforto etc.)
Para tanto, é necessário conhecer os componentes de um sistema cicloviário:

Via ciclável - vias de tráfego motorizado onde a circulação de bicicletas pode se dar de forma segura; geralmente são vias secundárias ou locais, com pequeno tráfego, complementando ciclovias e ciclofaixas.
Ciclofaixa - faixa de rolamento para bicicletas, separando-as do fluxo de veículos, normalmente localizada nos bordos direitos de ruas e avenidas, no mesmo sentido de tráfego. Sempre indicada por uma linha separadora, pintada no solo, ou com outros recursos de sinalização.
Ciclovia - infra-estrutura criada em áreas urbanas e rurais em favor da circulação de bicicletas totalmente segregada do tráfego motorizado, apresentando conforto e segurança aos ciclistas. No entanto, envolve altos custos para construção e requer espaço para sua implantação.
Paraciclos - estacionamento, com um número reduzido de vagas, para bicicletas em espaços públicos com dispositivos capazes de manter os veículos de forma ordenada e com o mínimo de segurança.
Bicicletário - estacionamento para bicicletas, com mais de 20 vagas, implantado junto a terminais de transporte, grandes indústrias e parques.

fonte: Perkons

Doação de sangue

A Madalena, ciclista que pedala com os Night Bikers  sofreu uma tentativa de assalto em sua residência, e em confronto com o bandido levou um tiro no abdômen e sofreu vária cirurgias, mas graças a Deus já está se recuperando bem.
Em razão da cirurgia realizada, ela necessita de 20 doadores para repor o estoque utilizado.
Quem puder colaborar, deverá procurar o hemocentro do HU em nome de Maria Madalena de Oliveira.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Bike na estrada

Dan Cortazio e Felippe César são dois ciclistas que estão pedalando pelo Brasil a caminho do Peru, depois Equador, passando pela Colômbia até a Venezuela. Até agora eles percorreram mais de 600km e estão em busca de apoio. Você pode contribuir com a vaquinha para a realização desta viagem pela internet mesmo. É só clicar AQUI e seguir as instruções. Vale qualquer quantia. Até mesmo R$1,00 será de grande ajuda. O projeto chama-se 4 Pedais e tem previsão de duração de 04 anos. Quer saber mais? Acesse o blog do projeto 4 pedais. www.4pedais.com.br

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Setembro, mês da bicicletas

Setembro é mês das bicicletas e do Dia Mundial sem carro.
Várias cidades estão promovendo debates, eventos culturais, palestras e desafio intermodal para repensar a ocupação dos espaços públicos.
Curitiba tem o Arte BICICLETA mobilidade.
Em São Paulo o Movimento Nossa São Paulo está promovendo várias atividades e ações no Dia Mundial sem Carro que lutam por um transporte público de qualidade, por menos poluição do ar, por respeito ao pedestre e pela mobilidade urbana.

design de bicicleta e acessórios

A revista ABC design publicou uma matéria bem bacana sobre projetos pensados para o mundo das bicicletas. Quer ler a matéria? Clque aqui.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

GPS para bikes

O Edge 500 é um GPS da Garmin que pode calcular a distância percorrida, velocidade e também o nível da subida ou descida. Ele pode ser usado com outros sensores compatíveis com o formato ANT+, como monitores de batimentos cardíacos ou velocidade, e depois usar estas informações para calcular melhor o número de calorias que você gastou.
A bateria dura até 18 horas de uso, e pode ser recarregada pela porta USB do seu Windows ou Mac. O Edge 500 custa US$ 250 no exterior, saiba mais na Garmin.
fonte:post do Yahoo