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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Ciclovias? Não, queremos é um planejamento cicloviário!

O Planejamento Cicloviário é o instrumento capaz de estabelecer informações técnicas e parâmetros para implantação deste transporte. Ele deve abordar os seguintes aspectos:

- projeto geométrico (espaço útil, pistas, faixas, rampas, ilhas direcionais, rotatórias etc.)
- pavimentação (requisitos e tipos de pavimentos)
- drenagem (cuidados para o escoamento, respeitando o traçado original do terreno)
- sinalização (vertical e horizontal)
paisagismo (proteção ao sol, lazer - em bosques e parques -, auxílio em interseções
iluminação (criar áreas de maior visibilidade para ciclistas e segurança para o percurso noturno)
- estacionamentos (paraciclos, bicicletários, dimensões básicas, conforto etc.)
Para tanto, é necessário conhecer os componentes de um sistema cicloviário:

Via ciclável - vias de tráfego motorizado onde a circulação de bicicletas pode se dar de forma segura; geralmente são vias secundárias ou locais, com pequeno tráfego, complementando ciclovias e ciclofaixas.
Ciclofaixa - faixa de rolamento para bicicletas, separando-as do fluxo de veículos, normalmente localizada nos bordos direitos de ruas e avenidas, no mesmo sentido de tráfego. Sempre indicada por uma linha separadora, pintada no solo, ou com outros recursos de sinalização.
Ciclovia - infra-estrutura criada em áreas urbanas e rurais em favor da circulação de bicicletas totalmente segregada do tráfego motorizado, apresentando conforto e segurança aos ciclistas. No entanto, envolve altos custos para construção e requer espaço para sua implantação.
Paraciclos - estacionamento, com um número reduzido de vagas, para bicicletas em espaços públicos com dispositivos capazes de manter os veículos de forma ordenada e com o mínimo de segurança.
Bicicletário - estacionamento para bicicletas, com mais de 20 vagas, implantado junto a terminais de transporte, grandes indústrias e parques.

fonte: Perkons

2 comentários:

  1. No Encontro de Planejamento Cicloviário realizado em Sorocaba em junho último, o pessoal do oeste do Paraná perguntou para o Zé Lobo, da ONG Transporte Ativo, qual era o ponto de partida para uma cidade que estivesse começando do zero na questão cicloviária. A resposta: Educação.

    Bogotá está fazendo isso, Sorocaba também. Ao lado (ou antes mesmo) da infra-estrutura física é imprescindível lutar por uma mudança na cultura viária.

    Abraço.

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  2. A propósito, aqui no Norte do Paraná, Maringá já deu um primeiro passo importante no que se refere à educação viária: o respeito dos motoristas pela travessia dos pedestres na faixa de segurança é algo importante!

    Abraço

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